- A entidade planeja investir um pouco mais de um milhão de euros nesse projeto para doar cerca de 500 respiradores.
- Os equipamentos fornecerão respiração assistida aos pacientes com dificuldades respiratórias graves.
- Os respiradores são muito completos e capazes de controlar fluxos, volumes e pressões para responder à emergência mundial.
- Criados por uma equipe multidisciplinar de engenheiros e médicos espanhóis, os respiradores serão produzidos em massa em breve, após a conclusão dos ensaios clínicos.
A Fundación MAPFRE enviará hoje ao Equador os primeiros respiradores criados na Espanha por um grupo de jovens engenheiros e ampliará o acesso a esses equipamentos a outros quatro países, incluindo a Guatemala, graças ao progresso nas conversas ocorrendo atualmente com as autoridades competentes. O objetivo é permitir que esses dispositivos, capazes de serem produzidos em escala, cheguem nos locais onde são necessários mais rapidamente e ajudem as equipes de saúde a salvar vidas.
O equipamento, que utiliza peças certificadas e testadas e com características semelhantes aos dispositivos comerciais atuais, poderá ser produzido industrialmente após a conclusão dos ensaios clínicos e a verificação correspondente dos países para os quais serão destinados.
A Fundación MAPFRE apoia esse projeto desde o início e financiou a fabricação das primeiras unidades, que serão enviadas em breve para a América Latina. A entidade planeja investir um pouco mais de um milhão de euros nesse projeto e doar, aos países avaliados, cerca de 500 respiradores, que começaram a ser fabricados na empresa FABREZ Group, localizada em Madri.
De produção rápida e baixo custo
A principal diferença de outros respiradores validados pelo Laboratório Central Oficial de Eletrotécnica (LCOE) é a facilidade de montagem e o uso de peças já verificadas, o que o torna um dispositivo sólido e a um custo muito competitivo, entre quatro e cinco vezes mais barato do que o comercial.
Eles também têm as especificações sanitárias correspondentes para garantir a segurança da intubação, e são capazes de regular todos os tipos de parâmetros e necessidades do paciente, como frequência respiratória, e pressão, volume e umidade do ar. O equipamento atende aos requisitos exigentes solicitados pela Agência Espanhola de Medicamentos para uso em sujeitos de uma pesquisa clínica e enquanto durar a pandemia.
Inovação social espanhola
Os respiradores foram idealizados e criados por Javier González, engenheiro de materiais da Universidade Rey Juan Carlos, e Javier Asensio, médico do hospital 12 de Octubre, em Madri, que, junto de um grupo de engenheiros, médicos, cientistas da computação e de diversas áreas, se uniram em março para lançar a The Open Ventilator, uma associação espanhola sem fins lucrativos, desenvolvendo em tempo recorde um protótipo de ventilador totalmente funcional.
«O desenvolvimento desse respirador, que foi possível em menos de três semanas, exigiu um grande esforço de pesquisa e desenvolvimento do qual toda a equipe do The Open Ventilator se orgulha. Não se trata de um ventilador portátil para ambulância, ou um ventilador de campo para lidar com as emergências causadas pela COVID-19, mas sim de um ventilador funcional, robusto e confiável, com todos os parâmetros médicos necessários para dar aos médicos especialistas mais tranquilidade em seu uso e salvar vidas», enfatizou Javier González, líder do projeto com Javier Asensio.
«Estamos muito satisfeitos por ter participado desse grande projeto, que sem dúvida destaca a importância da inovação social, com a qual estamos totalmente comprometidos, e do enorme talento de uma equipe de jovens pesquisadores espanhóis, que com seu esforço contribuirá para salvar muitas vidas em todo o mundo», destacou Julio Domingo, Diretor Geral da Fundación MAPFRE.
Pronto para funcionar
Dos protótipos apresentados à Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários, o The Open Ventilator é um dos primeiros projetos espanhóis que, durante a situação de emergência, receberam a homologação do Laboratório Central Oficial de Eletrotecnia (LCOE) e a autorização do Agência Espanhola de Medicamentos para testes em pacientes do Hospital Universitário de Alcorcón (Madri).
A equipe, que tentará obter a marcação CE uma vez superada a pandemia, contou com o apoio e a colaboração da rede de jovens talentos Celera, da Universidade Rey Juan Carlos, da Comunidade de Madri e de um grande grupo de empresas, entre as quais podemos destacar Airbus, RENFE e a multinacional japonesa OMRON.
35 MILHÕES DE EUROS
A Fundación MAPFRE destinou 35 milhões de euros a diversos projetos de âmbito internacional, que têm como objetivo proteger a população frente ao vírus, ajudar os grupos mais desfavorecidos e contribuir para o fim da crise com o menor impacto possível.
#FM_contigo
Madri, 28 de abril de 2020. Para mais informações, entre em contato com Nuria del Olmo, da Diretoria de Comunicação da MAPFRE. Telefone: +34 606 53 78 89. E-mail: ndelolm@fundacionmapfre.org